Sustentabilidade, artigo 2, 04 de Abril de 2018, Taiocity.
No prato de muitos mineiros e goianos está o pequi, fruto do pequizeiro, árvore típica do cerrado central brasileiro, é símbolo dessa vegetação e é também símbolo cultural de 2 regiões brasileiras, o Estado de Goiás e o Norte de Minas Gerais. Diversas cidades mineiras tem o pequi uma árvore quase sagrada, devido a importância que ela tem na alimentação tradicional de povos tradicionais como os sertanejos, geraizeiros. Presente seja galinhada em Goiás ou no arroz dos norte mineiros, este mesmo fruto é também fonte de renda para esses mesmos povos tradicionais, assim como também aos agricultores como uma fonte de alimentação complementar para a agricultura familiar norte mineira, agricultura orgânica através da extração de óleos e castanhas do pequi, sem dúvida tem papel importante na produção artesanal de derivados para diversos grupos. Sem dúvida, em Taiobeiras e no Alto Rio Pardo, o pequi tem um papel de identidade que supera talvez o próprio estado de Goiás como simbologia, pois está presente na vida de praticamente todos os cidadãos dessa região, parte da alimentação, renda, trabalho, tradição e cultura (em Taiobeiras, por exemplo, realizou-se recentemente a 25º Festa do Pequi, onde se realizou diversos eventos em promoção ao fruto tão apreciado e venerado na região como o “Ouro do Cerrado”, na festa houve Encontro da melhor idade, apresentações culturais, futebol, passeio eco ciclístico, cavalgada, trilha de motos e gaiolas, concurso roedor do pequi e shows musicais[1], a festa, não por coincidência, acontece numa comunidade rural local chamada Lagoa Grande, onde centenas de famílias vivem da exploração de frutos do cerrado, em especial o pequi que surge abundantemente entre os meses de novembro e fevereiro.
Seria interessante se houvesse um incentivo maior por parte das entidades públicas na promoção deste símbolo cultural e natural que é o pequi. A própria cidade de Taiobeiras, por exemplo, cresceu ao redor de um pequizeiro, o símbolo desta árvore é maior do que a própria planta que origina o nome à cidade, taioba, com isto, já se faz mais do que necessário promover ainda mais este símbolo cultural de forma a tornar consolidada como um símbolo forte da unidade regional e da cidade. Um museu, um monumento, um teatro, um estádio ou ginásio, uma praça ou parque em homenagem já seria algumas formas de promover este símbolo por quem quer que a considere fundamental importância para o seu local, seja em Taiobeiras ou outro local.
O potencial econômico do pequi para o Norte de Minas é altamente substancial, pois a região é referência para milhões de brasileiros na busca de sabores genuinamente brasileiros e ‘exóticos’, o potencial passa desde o turismo gastronômico, até o social nas comunidades tradicionais tornando o turismo uma forma de atrair visitantes e também de valorizar o homem do campo e o seu trabalho, sem dúvida passa também pela preservação do cerrado norte mineiro e em especial das nascentes e chapadas, pois elas são fontes de abrigo para a vida silvestre e para diversos frutos típicos, além de ser o local onde se realiza a diferenciação dos povos tradicionais agricultores para os meros fazendeiros da região. O potencial passa também pelas próprias fazendas da região, onde se pode explorar o turismo típico de hotel-fazenda, que pode salvar inclusive diversas fazendas do norte de Minas da falência. Muitas pessoas no Brasil buscam locais dentro do país que ofereçam serviços de hotel fazenda diferenciados dos demais locais, esta diferenciação passa pelo aproveitamento de potenciais turísticos e naturais da região. A própria seca da região norte mineira pode ser usada ao seu favor como fonte de turismo, a oferta de serviços e produtos típicos de lugares secos em meio “ao nada” pode atrair pessoas curiosas que gostam de conhecer lugares diferentes sem necessariamente sair do país! Quem nunca viu a maravilha que foi colocar camelos nas dunas de Natal-RN? Isto fez um diferencial enorme no turismo local aproveitando-se das características locais.
O pequi, no entanto, é apenas um entre muitos frutos e frutas do cerrado, todos eles têm potencial enorme a ser explorado, mas quem for pioneiro na captura desses símbolos ficará com a fama e os méritos. São diversos empreendimentos possíveis através da exploração dos recursos do cerrado sem se quer precisar desmatá-lo.
Devido a consistência de toda região do Alto Rio Pardo sobre o valor cultural e social, natural, ambiental e tradicional no cerrado (ouro do cerrado, maravilha dos gerais, riqueza sagrada), poder-se ia considerar a possibilidade de explorar todas essas ideias aqui mencionadas e muitas outras que podem ser colocadas futuramente se conveniente, criando uma espécie de “Circuito do Pequi” se a ideia for realmente próspera do ponto de vista socio-cultural e turístico, assim como o “circuito da Cachaça” que engloba algumas cidades da região e que ainda está em fase de maturação.
O cerrado é fonte de riquezas inesgotáveis, mas precisa ser estudado, preservado e cuidado, e uma forma de fazer isso é valorizar que o valoriza, os povos tradicionais que tem no cerrado a fonte de sua riqueza simbólica, cultural e tradicional, sua razão de ser. O ouro de cerrado é uma entre as variadas joias que os gerais podem oferecer aos norte-mineiros. Buscando aproveitar seus potenciais desde a cultura e a economia, você tem um projeto ousado de empreendedorismo à frente dos demais, pois o futuro da economia e da própria humanidade passa pela sintonia com o meio ambiente.
Toda quarta feira, um novo artigo com o tema “sustentabilidade” será publicado no Blog Taiocity com a intenção de promover formas didáticas e rentáveis de ganhar dinheiro, de promover o meio ambiente e sintonizar um espírito empreendedor à frente do seu tempo, um passo para o futuro da economia brasileira que precisa encontrar na sua grande natureza um jeito de ser gigante por ela mesma. Acompanhe-nos e se inscreva para não perder nenhum artigo, volte sempre e deixe seu comentário. Obrigado e até mais!
[1]25º Festa do Pequi em Taiobeiras-MG
No prato de muitos mineiros e goianos está o pequi, fruto do pequizeiro, árvore típica do cerrado central brasileiro, é símbolo dessa vegetação e é também símbolo cultural de 2 regiões brasileiras, o Estado de Goiás e o Norte de Minas Gerais. Diversas cidades mineiras tem o pequi uma árvore quase sagrada, devido a importância que ela tem na alimentação tradicional de povos tradicionais como os sertanejos, geraizeiros. Presente seja galinhada em Goiás ou no arroz dos norte mineiros, este mesmo fruto é também fonte de renda para esses mesmos povos tradicionais, assim como também aos agricultores como uma fonte de alimentação complementar para a agricultura familiar norte mineira, agricultura orgânica através da extração de óleos e castanhas do pequi, sem dúvida tem papel importante na produção artesanal de derivados para diversos grupos. Sem dúvida, em Taiobeiras e no Alto Rio Pardo, o pequi tem um papel de identidade que supera talvez o próprio estado de Goiás como simbologia, pois está presente na vida de praticamente todos os cidadãos dessa região, parte da alimentação, renda, trabalho, tradição e cultura (em Taiobeiras, por exemplo, realizou-se recentemente a 25º Festa do Pequi, onde se realizou diversos eventos em promoção ao fruto tão apreciado e venerado na região como o “Ouro do Cerrado”, na festa houve Encontro da melhor idade, apresentações culturais, futebol, passeio eco ciclístico, cavalgada, trilha de motos e gaiolas, concurso roedor do pequi e shows musicais[1], a festa, não por coincidência, acontece numa comunidade rural local chamada Lagoa Grande, onde centenas de famílias vivem da exploração de frutos do cerrado, em especial o pequi que surge abundantemente entre os meses de novembro e fevereiro.
Seria interessante se houvesse um incentivo maior por parte das entidades públicas na promoção deste símbolo cultural e natural que é o pequi. A própria cidade de Taiobeiras, por exemplo, cresceu ao redor de um pequizeiro, o símbolo desta árvore é maior do que a própria planta que origina o nome à cidade, taioba, com isto, já se faz mais do que necessário promover ainda mais este símbolo cultural de forma a tornar consolidada como um símbolo forte da unidade regional e da cidade. Um museu, um monumento, um teatro, um estádio ou ginásio, uma praça ou parque em homenagem já seria algumas formas de promover este símbolo por quem quer que a considere fundamental importância para o seu local, seja em Taiobeiras ou outro local.
O potencial econômico do pequi para o Norte de Minas é altamente substancial, pois a região é referência para milhões de brasileiros na busca de sabores genuinamente brasileiros e ‘exóticos’, o potencial passa desde o turismo gastronômico, até o social nas comunidades tradicionais tornando o turismo uma forma de atrair visitantes e também de valorizar o homem do campo e o seu trabalho, sem dúvida passa também pela preservação do cerrado norte mineiro e em especial das nascentes e chapadas, pois elas são fontes de abrigo para a vida silvestre e para diversos frutos típicos, além de ser o local onde se realiza a diferenciação dos povos tradicionais agricultores para os meros fazendeiros da região. O potencial passa também pelas próprias fazendas da região, onde se pode explorar o turismo típico de hotel-fazenda, que pode salvar inclusive diversas fazendas do norte de Minas da falência. Muitas pessoas no Brasil buscam locais dentro do país que ofereçam serviços de hotel fazenda diferenciados dos demais locais, esta diferenciação passa pelo aproveitamento de potenciais turísticos e naturais da região. A própria seca da região norte mineira pode ser usada ao seu favor como fonte de turismo, a oferta de serviços e produtos típicos de lugares secos em meio “ao nada” pode atrair pessoas curiosas que gostam de conhecer lugares diferentes sem necessariamente sair do país! Quem nunca viu a maravilha que foi colocar camelos nas dunas de Natal-RN? Isto fez um diferencial enorme no turismo local aproveitando-se das características locais.
O pequi, no entanto, é apenas um entre muitos frutos e frutas do cerrado, todos eles têm potencial enorme a ser explorado, mas quem for pioneiro na captura desses símbolos ficará com a fama e os méritos. São diversos empreendimentos possíveis através da exploração dos recursos do cerrado sem se quer precisar desmatá-lo.
Devido a consistência de toda região do Alto Rio Pardo sobre o valor cultural e social, natural, ambiental e tradicional no cerrado (ouro do cerrado, maravilha dos gerais, riqueza sagrada), poder-se ia considerar a possibilidade de explorar todas essas ideias aqui mencionadas e muitas outras que podem ser colocadas futuramente se conveniente, criando uma espécie de “Circuito do Pequi” se a ideia for realmente próspera do ponto de vista socio-cultural e turístico, assim como o “circuito da Cachaça” que engloba algumas cidades da região e que ainda está em fase de maturação.
O cerrado é fonte de riquezas inesgotáveis, mas precisa ser estudado, preservado e cuidado, e uma forma de fazer isso é valorizar que o valoriza, os povos tradicionais que tem no cerrado a fonte de sua riqueza simbólica, cultural e tradicional, sua razão de ser. O ouro de cerrado é uma entre as variadas joias que os gerais podem oferecer aos norte-mineiros. Buscando aproveitar seus potenciais desde a cultura e a economia, você tem um projeto ousado de empreendedorismo à frente dos demais, pois o futuro da economia e da própria humanidade passa pela sintonia com o meio ambiente.
Toda quarta feira, um novo artigo com o tema “sustentabilidade” será publicado no Blog Taiocity com a intenção de promover formas didáticas e rentáveis de ganhar dinheiro, de promover o meio ambiente e sintonizar um espírito empreendedor à frente do seu tempo, um passo para o futuro da economia brasileira que precisa encontrar na sua grande natureza um jeito de ser gigante por ela mesma. Acompanhe-nos e se inscreva para não perder nenhum artigo, volte sempre e deixe seu comentário. Obrigado e até mais!
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