Taiocity, Blog sobre geopolítica, política, cultura, tecnologia e ciência
Imagem de André Azevedo por Pixabay
O ministro Paulo Guedes da Economia sempre diz nas entrevistas que o Brasil precisa de um novo pacto federativo que faça os recursos do país passarem da União para os Estados e Municípios, não é mais do que justo, já que vivemos numa federação chamada "República Federativa do Brasil", o que ele resume em "Mais Brasil e menos Brasília". Boa parte dos recursos arrecadados vão para a burocracia de Brasília e que é liberada por uma série de trincheiras de guerra que muitas vezes são atravessadas pelo Toma Lá Dá Cá, na atual crise econômica (que já dura uma década por sinal) os recursos continuarem nas mãos da União que continua se endividando é uma zombaria contra o povo de bem sem tamanha e para piorar o governo e o Congresso aprovaram a verba de 2 bilhões de reais para o Fundo Eleitoral, sendo que são os apoiadores dos partidos quem devem sustentá-los, é como a Igreja, você paga o dízimo para aquela que você frequenta e quer, o Estado não pode te exigir pagar o dízimo para outras igrejas e religiões por exemplo, e não é porque ele é "laico" e sim porque é ilícito o Estado interferir nesta matéria. Mas o novo pacto federativo de Paulo Guedes não sairá do papel, com a corja que habita aquele congresso e na burocracia do próprio governo, porque isso significa que as prefeituras vão depender menos dos deputados e dos governadores (você acha que o seu deputado te dará tal poder?), se não houver uma pressão muito grande para cima desses "bichões", a atual crise continuará; diversas cidades quebradas, as cidades grandes inchando cada vez mais, estrutura pública dos municípios pequenos minguando ano-após-ano e a manada de Elefantes Brancos que é Brasília sendo incapaz de se sustentar apesar de ser a capital do Brasil, a capital sanguessuga.
O novo pacto federativo deve valorizar os municípios, pois são neles que vivem as pessoas e são neles que elas buscam as coisas básicas de uma vida social e pública. Em segundo deve-se valorizar os Estados, pois cada um deles deve dispor dos recursos de forma a criar um tecido de conexões entre as cidades, coisa que não é possível de ser bem feita por prefeituras.
A verdade é que os políticos de Brasília amam o poder e não se desfarão disto "nem por reza braba", eles são manipuladores e na verdade manipulados, a maior parte não fazem a mínima ideia do que fazer, tudo o que fazem é manter uma pose, pose de que já tratei num outro artigo anterior "nome?". A pose de nossos políticos e governantes é uma coisa tão vasta quanto o próprio país, e na verdade sempre foi assim, ao menos desde que político brasileiro se interessa pela coisa pública. Para os políticos de Brasília aceitarem um novo pacto federativo, eles precisarão ter muita humildade e isso eu não vejo em nenhum.
Brasil precisa de um novo pacto federativo que atenda aos anseios do povo de subsidiariedade, sociedade com autonomia na projeção de sua vocação e realizando projetos em comum; quantos sonhos de comunidades inteiras não foram destruídos pela burocracia estatal e principalmente pelo poder excessivo de Brasília? Se não fosse por essa concentração assassina de construção social, talvez o Brasil já seria um país de primeiro mundo. Um país do tamanho do Brasil não poderia ser desenvolvido por inteiro de maneira alguma partindo de um único ponto social, a saber Brasília e ainda outras 2 cidades: Rio de Janeiro e São Paulo, porque o Brasil é um continente, comparável à Europa, seria inimaginável ver uma Europa como único país e cujos recursos e burocracia toda vem de uma única cidade, pois há vários centros comparáveis às capitais estaduais do Brasil, embora sejam capitais nacionais! Como Berlin, Roma, Paris, Bruxelas, Amsterdã, Londres, Moscou, Genebra, Madrid, Lisboa, e ainda Milão, Versalhes, Haia, Roterdã, Cambridge, Dublin, Zurique, Copenhague, Nápoles, Veneza, São Petersburg e etc. Mas todas elas detém parte do poder, não a totalidade, pois em toda a Europa (com exceção da Rússia) possui o princípio da divisão de responsabilidades entre os municípios (comunas), os Distritos e províncias (estados) e suas capitais nacionais, mas estamos falando de um continente, o que dirá o Brasil? Claro que essas são comparações grotescas, mas que sinalizam o tamanho do problema a ser enfrentado e que está na chave para a falta de progresso no Brasil.
Imagem de André Azevedo por Pixabay
Brasil precisa de um novo pacto federativo que atenda aos anseios do povo!
O ministro Paulo Guedes da Economia sempre diz nas entrevistas que o Brasil precisa de um novo pacto federativo que faça os recursos do país passarem da União para os Estados e Municípios, não é mais do que justo, já que vivemos numa federação chamada "República Federativa do Brasil", o que ele resume em "Mais Brasil e menos Brasília". Boa parte dos recursos arrecadados vão para a burocracia de Brasília e que é liberada por uma série de trincheiras de guerra que muitas vezes são atravessadas pelo Toma Lá Dá Cá, na atual crise econômica (que já dura uma década por sinal) os recursos continuarem nas mãos da União que continua se endividando é uma zombaria contra o povo de bem sem tamanha e para piorar o governo e o Congresso aprovaram a verba de 2 bilhões de reais para o Fundo Eleitoral, sendo que são os apoiadores dos partidos quem devem sustentá-los, é como a Igreja, você paga o dízimo para aquela que você frequenta e quer, o Estado não pode te exigir pagar o dízimo para outras igrejas e religiões por exemplo, e não é porque ele é "laico" e sim porque é ilícito o Estado interferir nesta matéria. Mas o novo pacto federativo de Paulo Guedes não sairá do papel, com a corja que habita aquele congresso e na burocracia do próprio governo, porque isso significa que as prefeituras vão depender menos dos deputados e dos governadores (você acha que o seu deputado te dará tal poder?), se não houver uma pressão muito grande para cima desses "bichões", a atual crise continuará; diversas cidades quebradas, as cidades grandes inchando cada vez mais, estrutura pública dos municípios pequenos minguando ano-após-ano e a manada de Elefantes Brancos que é Brasília sendo incapaz de se sustentar apesar de ser a capital do Brasil, a capital sanguessuga.
O novo pacto federativo deve valorizar os municípios, pois são neles que vivem as pessoas e são neles que elas buscam as coisas básicas de uma vida social e pública. Em segundo deve-se valorizar os Estados, pois cada um deles deve dispor dos recursos de forma a criar um tecido de conexões entre as cidades, coisa que não é possível de ser bem feita por prefeituras.
A verdade é que os políticos de Brasília amam o poder e não se desfarão disto "nem por reza braba", eles são manipuladores e na verdade manipulados, a maior parte não fazem a mínima ideia do que fazer, tudo o que fazem é manter uma pose, pose de que já tratei num outro artigo anterior "nome?". A pose de nossos políticos e governantes é uma coisa tão vasta quanto o próprio país, e na verdade sempre foi assim, ao menos desde que político brasileiro se interessa pela coisa pública. Para os políticos de Brasília aceitarem um novo pacto federativo, eles precisarão ter muita humildade e isso eu não vejo em nenhum.
Brasil precisa de um novo pacto federativo que atenda aos anseios do povo de subsidiariedade, sociedade com autonomia na projeção de sua vocação e realizando projetos em comum; quantos sonhos de comunidades inteiras não foram destruídos pela burocracia estatal e principalmente pelo poder excessivo de Brasília? Se não fosse por essa concentração assassina de construção social, talvez o Brasil já seria um país de primeiro mundo. Um país do tamanho do Brasil não poderia ser desenvolvido por inteiro de maneira alguma partindo de um único ponto social, a saber Brasília e ainda outras 2 cidades: Rio de Janeiro e São Paulo, porque o Brasil é um continente, comparável à Europa, seria inimaginável ver uma Europa como único país e cujos recursos e burocracia toda vem de uma única cidade, pois há vários centros comparáveis às capitais estaduais do Brasil, embora sejam capitais nacionais! Como Berlin, Roma, Paris, Bruxelas, Amsterdã, Londres, Moscou, Genebra, Madrid, Lisboa, e ainda Milão, Versalhes, Haia, Roterdã, Cambridge, Dublin, Zurique, Copenhague, Nápoles, Veneza, São Petersburg e etc. Mas todas elas detém parte do poder, não a totalidade, pois em toda a Europa (com exceção da Rússia) possui o princípio da divisão de responsabilidades entre os municípios (comunas), os Distritos e províncias (estados) e suas capitais nacionais, mas estamos falando de um continente, o que dirá o Brasil? Claro que essas são comparações grotescas, mas que sinalizam o tamanho do problema a ser enfrentado e que está na chave para a falta de progresso no Brasil.
Comentários
Postar um comentário