Taiocity, Blog sobre geopolítica, política, cultura, tecnologia e ciência
Imagem de OpenClipart-Vectors por Pixabay
Uma matéria publicada pela Bloomblerg, conglomerado de mídia sobre finanças, deixa um relato enigmático e inofensivo aos desatentos leitores que se preocupam só com economia e progresso de suas finanças, "Novo Capitalismo" é o objeto de estranhamento.
O que seria afinal, este "novo capitalismo"? Quais diretrizes e características que o carregam? De onde vem o termo cunhado e aparentemente mera retórica argumentativa?
Quem nos dá as pistas é Bruno Le Maire, ministro de economia e finanças da França do atual governo de Emanuel Macron. É significativo, portanto, que este termo e sua explicação venha de um homem com os pormenores da política econômica de uma das potências da União Europeia. A França, que está assumindo um papel de cada vez maior contraposição aos movimentos ditos "nacionalistas", "direitistas", xenofóbicos, antissemitas, anteislâmicas, e talvez o mais importante, "antieuropeu", realiza agora uma séria e empenhada campanha "pró-europeia", "pró-globalização" (ainda que extremamente protecionista como veremos mais adiante), e a favor de uma grande reforma político-estrutural de caráter supranacional e integralista na já afamada e agigantada União Europeia. A pró-argumentação parte de 2 eixos de fatos, mesmo que descontextualizados, a ascensão do governo "populista" da Itália e o Brexit.
A notícia intitulada em "Mensagem de Macron ao capitalismo é muito simples: adapte-se ou morra" ou "France's message for Capitalismm is quite simple: Adapt or Die" passou despercebida pelo Brasil com excessão da Revista Exame, homóloga brasileira da Bloomberg, que reproduziu matéria traduzida. Na leitura é possível identificar diversos chavões conceituais que são em grande parte ignorados do grande público não familiarizados. São eles: taxação global ou impostos comuns globais, responsabilidade social, projeto europeu.
O que devemos procurar entender é de onde vêm ou quem propõe este novo capitalismo. Bruno Le Maire deixa pistas: mínimas taxas globais, maior divisão dos lucros com os colaboradores das empresas, maior intervenção econômica do Estado, socialmente responsáveis e projeto europeu.
Para não delongar este artigo, que pretendo ser brevíssimo, devido a estatura de minha voz pretendo deixar apenas uma linha de esclarecimento baseado nos ensinamentos conceituais do próprio Bruno Le Maire.
Imagem de Mediamodifier por Pixabay
Novo Capitalismo;na verdade não tem nada de novo, é apenas a criação de uma oligarquia econômica que consumirá e sufocará o livre-mercado por meios burocráticos até a agonia final.
Mínimas taxas globais comuns; são impostos que serão cobrados por organismos internacionais a fim de "investir ou amenizar os sofrimentos dos povos sufocados pelo efeito da indústria e comércio".
Divisão de lucros com os trabalhadores; é de uma forma ou de outra uma espécie de coletivização dos meios produtivos por uma nova categorização da atividade econômica como "de cunho social", toda atividade humana passa a ser avaliada segundo o critério de "interesse social".
Neste sentido as empresas deixam de ser obras de cunho individual ou de uma sociedade comercial para serem "ambientes sociais" com responsabilidades sociais de natureza jurídica e civil-estatal, ou seja, a empresa é uma extensão do Estado e por tanto, deve atender aos interesses sociais coletivos. A empresa se torna, de fato, num ambiente produtivo da sociedade monitorada e guiada pelo Estado.
Socialmente responsáveis; é a vendida ideia ou tese dos prejuízos causados pela atividade produtiva geradora de lucros como indústria e comércio que têm perante à sociedade e ao meio ambiente. Com isto, as empresas passam a ser responsáveis pelos danos e impactos de suas atividades a estes dois sujeitos, sociedade e natureza. Não que não haja, de fato, uma responsabilidade sobre estas questões, mas no sentido ideológico do termo, não há definição precisa, isto é, caberá aos governos e mais, a órgãos internacionais decidirem quais impactos e quais "recompensas" serão para salvaguardar sociedade-meio ambiente, como tudo é muito indireto e até subjetivo, fica difícil prever o que será "censurado" ou não pelas leis. No entanto, temos exemplos concretos, uma é a taxação de empresas multimídias que trabalham com o uso de dados pessoais de usuários como as modernas Redes Sociais, há aí um esquema elaborado de uma necessidade e a sede ao pote, isto é, uma-se a necessidade de uma real atenção para o uso indevido de dados dos usuários e , por outro lado, a desculpa de criar um policiamento que pretende dominar o espaço cibernético por meio de leis, e até leis internacionais! Outro exemplo concreto de como seriaste policiamento global, é o aumento de impostos sobre combustíveis fósseis na França com a "reta" finalidade de punir os consumidores pelo uso de poluentes e ao mesmo tempo, obrigar o desuso destes veículos, ao passo que, sua substituição por carros elétricos, o que beneficia uma nova indústria correlacionada, mas não leva-se em consideração que o consumo de energia elétrica também gera impactos no meio ambiente, e a depender das formas de produção de energia elétrica, os impactos são tão ou muito mais potentes do que os combustíveis fósseis, bem, sabemos que a França não é um país riquíssimo em fontes renováveis de energia...
Maior intervenção do governo da economia; se trata não apenas de um aumento da regulação como é de costume na socialdemocracia, mas também, no aumento considerável dos estímulos estatais de modo a artificializar o "desenvolvimento econômico", de certa forma, carrega as ideias de positivistas somadas à já afamada socialdemocracia que trabalha justamente com a ideia de uma escalada intervencionista na área econômica delegando ao Estado maior responsabilidade pelo crescimento orgânico. Porém, há de se ressaltar que isto nunca foi inovador, pelo contrário, os resultados são previsivelmente ruins para a economia nacional de qualquer país onde este intervencionismo e patrocínio estatal foi instalado. A França deixa um exemplo que é o próprio aumento de impostos, consequência lógica do aumento de gastos estatais, pois governo não gera dinheiro, toma dinheiro de quem produz, isto é fato corriqueiro. Recentemente, o governo francês concebeu um aumento do salário mínimo para acalmar os ânimos dos coletes amarelos, mas o custo por esse aumento ficará para o povo francês pagar, ou seja, é apenas um jogo político sem qualquer tentativa de solução, semelhante acontecido, na verdade, antes dessa investida de Macron, foi a diminuição artificial do preço do diesel no Brasil por parte do governo de Michel Temer, porém, foi aumentado a cobrança de impostos em outras áreas para compensar a perda, ou seja, o Estado intervencionista se considera no pleno direito de estoqrquir o contribuinte sem fazer exonerações dos próprios gastos, tudo isso em nome de um falso progresso levantado pelo Estado intervencionista, em grande parte, herança da social democracia que afeta tanto França quanto Brasil.
Portanto, onde o Estado interviu, a economia faliu, a grosso modo dizendo, simples e chato assim. A maior intervenção não significa que as grandes empresas globais serão atingidas substancialmente, pelo contrário, são as maiores beneficiadas economicamente, mas as pequenas, por sua vez, serão estranguladas a ponto de sufocar a inovação do mercado, muitas vezes com a intenção mesmo de danificá-las para beneficiar um monopólio ou oligarquia político-econômica, e no caso francês, sem dúvida que fará isso em prol das grandes corporações globais que lá pairam e desejam ter pelno domínio sobre toda a Europa.
Projeto Europeu; é o que ideologicamente está por trás de tudo isso, mas necessita de um esclarecimento breve do termo. Projeto Europeu é o movimento de estruturação supranacional ou confederativa da Europa enquanto comunidade num único corpo político representativo. Isto é, o fortalecimento estrutural dos organismos internacionais ou supranacionais representativos da Europa, atualmente sendo a Corte de Haia e a União Europeia, além da Onu na tentativa de criar uma nova esfera de poder estatal acima das nações. Como justificativa, utiliza termos como "identidade, soberania, valores sociais europeus". Os planos são, na realidade, uma delegação cada vez maior da Identidade, Soberania, e Valores Sociais das nações europeias para uma política supranacional, ou seja, responsabilidades que cabem as nações com seus estados organizados passam a ser em comunidade supranacional responsabilidades internacionais.
Por exemplo, isto torna os organismos internacionais detentores de controle das relações exteriores, econômicas, políticas, financeiras, monetários, salvaguarda de interesses coletivos. Os frutos dessas convicções são inchaço estatal, burocratização, monopolização, oligarquismo político-social-econômico e um profundo distanciamento da elite governante para com os níveis mais populares de representatividade política.
Imagem de David Mark por Pixabay
Concluindo;No fundo, as políticas, a serem adotadas são as mesmas existentes em países altamente protecionistas e interventores como Brasil, China, Venezuela, Rússia, México. Portanto, o Novo Capitalismo do governo francês não é mais do que uma nova forma de aumentar o poder do Estado no controle da vida social, em outras palavras, um autoritarismo estatal, mas dessa vez feita por organismos internacionais, no caso, a União Europeia.
Então qual é o interesse real? Bem, fortalecer os organismo internacionais, aumentar o poder da União Europeia, avançar agendas pró-antinacionalistas ou/e antipatriotas, nação rarefeita e Estados nacionais débeis. Uma das evidências disto, é o uso dos protestos dos coletes amarelos como bucha de canhão para um falso argumento de prejuízo causado por crises típicas deste velho capitalismo, selvagem, anarquista e elitista, irresponsável com o bem-comum, e que, por tanto, o estado débil deve se fortalecer para poder amenizar ou impedir, ou mesmo obrigar a classe produtiva de concertar os infortúnios socioambientais. Como se os coletes amarelos não tivessem saído de suas casas para protestar contra o aumento de impostos para a promoção do "Bem-Estar europeu"( outra ideologia também por trás disso) seriamente ameaçado pela emissão de co² dos carros. Mas, claro, que esta punição pela poluição não leva em consideração que grande parte da energia que sustenta a França é poluente. Também disfarça o interesse num avanço científico sustentado pelo Estado e Oligarquias que, por sua vez, sufocarão o empreendedorismo e que beneficiarão as grandes empresas corporativistas e monopolistas. A França utilizando de uma falsa preocupação ambiental quer não reflorestar sua quase extinta natureza, nem promover uma inovação livre e espontânea de sustentabilidade, é simplesmente estabelecer e avançar uma agenda de controle social por meio da preocupação para além dos interesses nacionais como a manutenção da vida na Terra, por exemplo.
Emanuel Macron, se fazendo de legítimo representante da Europa e de seus interesses mais sublimes de Bem--comum quer criar uma nova simbiose de oligarquia política e econômica com a União Europeia e as Grandes Fortunas donas do Mundo, criando um estamento burocrático supranacional que vai desde a substituição dos rótulos de produtos do mercado até a um exército militar real e poderosos para defender os grandiosíssimos interesses europeus ameaçados pelos Estado Unidos, Rússia e China.
Resumindo, o novo capitalismo à francesa, é a criação de um novo fascismo mais controlador, mais vasto, pois dessa vez travestido de problemas ou falsos problemas para além do umbigo das nações e aliado a um poderoso e indestrutível monopólio empresarial com a distante classe política super sayajin preocupadíssima com o Bem-Estar Social Europeu.
Minha opinião é de que nós brasileiros conhecemos bem isto como a palma da mão do zé Dirceu. Ou seja, vai dar merda!
https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=2&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwirl8qDjKrhAhWDIbkGHYaQA5AQFjABegQIBhAB&url=https%3A%2F%2Fexame.abril.com.br%2Feconomia%2Fmensagem-da-franca-ao-capitalismo-e-simples-adapte-se-ou-morra%2F&usg=AOvVaw2RDNYyYdzeRJD32qwBQaP_
https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=2&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwirl8qDjKrhAhWDIbkGHYaQA5AQFjABegQIBhAB&url=https%3A%2F%2Fexame.abril.com.br%2Feconomia%2Fmensagem-da-franca-ao-capitalismo-e-simples-adapte-se-ou-morra%2F&usg=AOvVaw2RDNYyYdzeRJD32qwBQaP_
https://ie.ambafrance.org/Minister-for-Finance-Bruno-Lemaire-in-Dublin
pt.rfi.fr/franca/20181210-macron-anuncia-aumento-do-salario-minimo
https://www.publico.pt/2018/12/02/mundo/noticia/querem-coletes-amarelos-1853244
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Uma matéria publicada pela Bloomblerg, conglomerado de mídia sobre finanças, deixa um relato enigmático e inofensivo aos desatentos leitores que se preocupam só com economia e progresso de suas finanças, "Novo Capitalismo" é o objeto de estranhamento.
O que seria afinal, este "novo capitalismo"? Quais diretrizes e características que o carregam? De onde vem o termo cunhado e aparentemente mera retórica argumentativa?
Quem nos dá as pistas é Bruno Le Maire, ministro de economia e finanças da França do atual governo de Emanuel Macron. É significativo, portanto, que este termo e sua explicação venha de um homem com os pormenores da política econômica de uma das potências da União Europeia. A França, que está assumindo um papel de cada vez maior contraposição aos movimentos ditos "nacionalistas", "direitistas", xenofóbicos, antissemitas, anteislâmicas, e talvez o mais importante, "antieuropeu", realiza agora uma séria e empenhada campanha "pró-europeia", "pró-globalização" (ainda que extremamente protecionista como veremos mais adiante), e a favor de uma grande reforma político-estrutural de caráter supranacional e integralista na já afamada e agigantada União Europeia. A pró-argumentação parte de 2 eixos de fatos, mesmo que descontextualizados, a ascensão do governo "populista" da Itália e o Brexit.
A notícia intitulada em "Mensagem de Macron ao capitalismo é muito simples: adapte-se ou morra" ou "France's message for Capitalismm is quite simple: Adapt or Die" passou despercebida pelo Brasil com excessão da Revista Exame, homóloga brasileira da Bloomberg, que reproduziu matéria traduzida. Na leitura é possível identificar diversos chavões conceituais que são em grande parte ignorados do grande público não familiarizados. São eles: taxação global ou impostos comuns globais, responsabilidade social, projeto europeu.
O que devemos procurar entender é de onde vêm ou quem propõe este novo capitalismo. Bruno Le Maire deixa pistas: mínimas taxas globais, maior divisão dos lucros com os colaboradores das empresas, maior intervenção econômica do Estado, socialmente responsáveis e projeto europeu.
Para não delongar este artigo, que pretendo ser brevíssimo, devido a estatura de minha voz pretendo deixar apenas uma linha de esclarecimento baseado nos ensinamentos conceituais do próprio Bruno Le Maire.
Imagem de Mediamodifier por Pixabay
Novo Capitalismo;na verdade não tem nada de novo, é apenas a criação de uma oligarquia econômica que consumirá e sufocará o livre-mercado por meios burocráticos até a agonia final.
Mínimas taxas globais comuns; são impostos que serão cobrados por organismos internacionais a fim de "investir ou amenizar os sofrimentos dos povos sufocados pelo efeito da indústria e comércio".
Divisão de lucros com os trabalhadores; é de uma forma ou de outra uma espécie de coletivização dos meios produtivos por uma nova categorização da atividade econômica como "de cunho social", toda atividade humana passa a ser avaliada segundo o critério de "interesse social".
Neste sentido as empresas deixam de ser obras de cunho individual ou de uma sociedade comercial para serem "ambientes sociais" com responsabilidades sociais de natureza jurídica e civil-estatal, ou seja, a empresa é uma extensão do Estado e por tanto, deve atender aos interesses sociais coletivos. A empresa se torna, de fato, num ambiente produtivo da sociedade monitorada e guiada pelo Estado.
Socialmente responsáveis; é a vendida ideia ou tese dos prejuízos causados pela atividade produtiva geradora de lucros como indústria e comércio que têm perante à sociedade e ao meio ambiente. Com isto, as empresas passam a ser responsáveis pelos danos e impactos de suas atividades a estes dois sujeitos, sociedade e natureza. Não que não haja, de fato, uma responsabilidade sobre estas questões, mas no sentido ideológico do termo, não há definição precisa, isto é, caberá aos governos e mais, a órgãos internacionais decidirem quais impactos e quais "recompensas" serão para salvaguardar sociedade-meio ambiente, como tudo é muito indireto e até subjetivo, fica difícil prever o que será "censurado" ou não pelas leis. No entanto, temos exemplos concretos, uma é a taxação de empresas multimídias que trabalham com o uso de dados pessoais de usuários como as modernas Redes Sociais, há aí um esquema elaborado de uma necessidade e a sede ao pote, isto é, uma-se a necessidade de uma real atenção para o uso indevido de dados dos usuários e , por outro lado, a desculpa de criar um policiamento que pretende dominar o espaço cibernético por meio de leis, e até leis internacionais! Outro exemplo concreto de como seriaste policiamento global, é o aumento de impostos sobre combustíveis fósseis na França com a "reta" finalidade de punir os consumidores pelo uso de poluentes e ao mesmo tempo, obrigar o desuso destes veículos, ao passo que, sua substituição por carros elétricos, o que beneficia uma nova indústria correlacionada, mas não leva-se em consideração que o consumo de energia elétrica também gera impactos no meio ambiente, e a depender das formas de produção de energia elétrica, os impactos são tão ou muito mais potentes do que os combustíveis fósseis, bem, sabemos que a França não é um país riquíssimo em fontes renováveis de energia...
Maior intervenção do governo da economia; se trata não apenas de um aumento da regulação como é de costume na socialdemocracia, mas também, no aumento considerável dos estímulos estatais de modo a artificializar o "desenvolvimento econômico", de certa forma, carrega as ideias de positivistas somadas à já afamada socialdemocracia que trabalha justamente com a ideia de uma escalada intervencionista na área econômica delegando ao Estado maior responsabilidade pelo crescimento orgânico. Porém, há de se ressaltar que isto nunca foi inovador, pelo contrário, os resultados são previsivelmente ruins para a economia nacional de qualquer país onde este intervencionismo e patrocínio estatal foi instalado. A França deixa um exemplo que é o próprio aumento de impostos, consequência lógica do aumento de gastos estatais, pois governo não gera dinheiro, toma dinheiro de quem produz, isto é fato corriqueiro. Recentemente, o governo francês concebeu um aumento do salário mínimo para acalmar os ânimos dos coletes amarelos, mas o custo por esse aumento ficará para o povo francês pagar, ou seja, é apenas um jogo político sem qualquer tentativa de solução, semelhante acontecido, na verdade, antes dessa investida de Macron, foi a diminuição artificial do preço do diesel no Brasil por parte do governo de Michel Temer, porém, foi aumentado a cobrança de impostos em outras áreas para compensar a perda, ou seja, o Estado intervencionista se considera no pleno direito de estoqrquir o contribuinte sem fazer exonerações dos próprios gastos, tudo isso em nome de um falso progresso levantado pelo Estado intervencionista, em grande parte, herança da social democracia que afeta tanto França quanto Brasil.
Portanto, onde o Estado interviu, a economia faliu, a grosso modo dizendo, simples e chato assim. A maior intervenção não significa que as grandes empresas globais serão atingidas substancialmente, pelo contrário, são as maiores beneficiadas economicamente, mas as pequenas, por sua vez, serão estranguladas a ponto de sufocar a inovação do mercado, muitas vezes com a intenção mesmo de danificá-las para beneficiar um monopólio ou oligarquia político-econômica, e no caso francês, sem dúvida que fará isso em prol das grandes corporações globais que lá pairam e desejam ter pelno domínio sobre toda a Europa.
Projeto Europeu; é o que ideologicamente está por trás de tudo isso, mas necessita de um esclarecimento breve do termo. Projeto Europeu é o movimento de estruturação supranacional ou confederativa da Europa enquanto comunidade num único corpo político representativo. Isto é, o fortalecimento estrutural dos organismos internacionais ou supranacionais representativos da Europa, atualmente sendo a Corte de Haia e a União Europeia, além da Onu na tentativa de criar uma nova esfera de poder estatal acima das nações. Como justificativa, utiliza termos como "identidade, soberania, valores sociais europeus". Os planos são, na realidade, uma delegação cada vez maior da Identidade, Soberania, e Valores Sociais das nações europeias para uma política supranacional, ou seja, responsabilidades que cabem as nações com seus estados organizados passam a ser em comunidade supranacional responsabilidades internacionais.
Por exemplo, isto torna os organismos internacionais detentores de controle das relações exteriores, econômicas, políticas, financeiras, monetários, salvaguarda de interesses coletivos. Os frutos dessas convicções são inchaço estatal, burocratização, monopolização, oligarquismo político-social-econômico e um profundo distanciamento da elite governante para com os níveis mais populares de representatividade política.
Imagem de David Mark por Pixabay
Concluindo;No fundo, as políticas, a serem adotadas são as mesmas existentes em países altamente protecionistas e interventores como Brasil, China, Venezuela, Rússia, México. Portanto, o Novo Capitalismo do governo francês não é mais do que uma nova forma de aumentar o poder do Estado no controle da vida social, em outras palavras, um autoritarismo estatal, mas dessa vez feita por organismos internacionais, no caso, a União Europeia.
Então qual é o interesse real? Bem, fortalecer os organismo internacionais, aumentar o poder da União Europeia, avançar agendas pró-antinacionalistas ou/e antipatriotas, nação rarefeita e Estados nacionais débeis. Uma das evidências disto, é o uso dos protestos dos coletes amarelos como bucha de canhão para um falso argumento de prejuízo causado por crises típicas deste velho capitalismo, selvagem, anarquista e elitista, irresponsável com o bem-comum, e que, por tanto, o estado débil deve se fortalecer para poder amenizar ou impedir, ou mesmo obrigar a classe produtiva de concertar os infortúnios socioambientais. Como se os coletes amarelos não tivessem saído de suas casas para protestar contra o aumento de impostos para a promoção do "Bem-Estar europeu"( outra ideologia também por trás disso) seriamente ameaçado pela emissão de co² dos carros. Mas, claro, que esta punição pela poluição não leva em consideração que grande parte da energia que sustenta a França é poluente. Também disfarça o interesse num avanço científico sustentado pelo Estado e Oligarquias que, por sua vez, sufocarão o empreendedorismo e que beneficiarão as grandes empresas corporativistas e monopolistas. A França utilizando de uma falsa preocupação ambiental quer não reflorestar sua quase extinta natureza, nem promover uma inovação livre e espontânea de sustentabilidade, é simplesmente estabelecer e avançar uma agenda de controle social por meio da preocupação para além dos interesses nacionais como a manutenção da vida na Terra, por exemplo.
Emanuel Macron, se fazendo de legítimo representante da Europa e de seus interesses mais sublimes de Bem--comum quer criar uma nova simbiose de oligarquia política e econômica com a União Europeia e as Grandes Fortunas donas do Mundo, criando um estamento burocrático supranacional que vai desde a substituição dos rótulos de produtos do mercado até a um exército militar real e poderosos para defender os grandiosíssimos interesses europeus ameaçados pelos Estado Unidos, Rússia e China.
Resumindo, o novo capitalismo à francesa, é a criação de um novo fascismo mais controlador, mais vasto, pois dessa vez travestido de problemas ou falsos problemas para além do umbigo das nações e aliado a um poderoso e indestrutível monopólio empresarial com a distante classe política super sayajin preocupadíssima com o Bem-Estar Social Europeu.
Minha opinião é de que nós brasileiros conhecemos bem isto como a palma da mão do zé Dirceu. Ou seja, vai dar merda!
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