As Minas Gerais, são muitas às do Sul, Leste, Oeste, Norte e etc. No Norte temos o Vale do Jequitinhonha, Noroeste, Nordeste, e Norte de Minas que compõe o Grande Norte de Minas, ou ainda os Gerais das Minas. Esta região relativamente pouco populosa, mas com uma riqueza cultural inigualável no Brasil e no mundo. O berço desta cultura é o próprio cerrado mineiro, ecossistema altamente DESTRUÍDO, DESCUIDADO, DESAMADO, DESOLADO E DESTITUÍDO de sua dignidade.Quem sabe que o cerrado perde mai área do que a Floresta amazônica, sendo esta quase o triplo da área do cerrado que apesar de originalmente possuir 2 milhões de KM², atualmente está reduzido a menos de 50% de antes, sendo que grande parte está no Centro-oeste que também é onde mais se destrói este ecossistema, ou seja, se nada for feito, o cerrado poderá ser reduzido a uma situação pior do que se encontra a Mata Atlântica atualmente! a questão é: No cerrado vive uma grande biodiversidade e dela depende uma das mais ricas manifestações GENUÍNAS do que é ser brasileiro, a Mineiridade Geraiseira.
Os geraiseiros são pessoas simples, sertanejas, mineiras, com cultura mestiça do Nordeste brasileiro, um jeito de ser genuíno que vive as ameaças do desmatamento e roubo de sua identidade, este povo que vive no Norte de Minas, têm cultura quilombola, indígena, sertaneja, cafuza, e nordestina, misturada com um jeito de ser extremamente mineiro: pão de queijo, ver o dia passar com calma, visitas aos amigos e vizinhos, prosa na praça, cidades tranquilas, pequenas e serenas, com igreja e praça central povoada de feiras livres que alimentam os homens da cidade e sustentam os homens do campo. Casas populares, brejos infindos, pobreza e simplicidade, natureza que resiste a seca e não se cansa de pedir chuvas. Gente esquecida e desprezada por não ser no nordeste brasileiro não recebe a mesma atenção que esta, os programas, recursos e obras do governo chegam em migalhas que não fazem progresso nessa região.
Daí vêm o problema do desmatamento que tira o sustento de um sem número de famílias que dependem diretamente do Cerrado para sobreviver, a estes que transformam o cerrado em seu modo de vida sem desmatá-lo, mas amando-o e agradecendo com simplicidade à Deus que o fez, este povo norte-mineiro (mas que não são todos os norte-mineiros) é chamado de GERAISEIRO, ou seja, vive dos Gerais.
Os Gerais é o nome dado pelos mineiros em especial os do Vale do Jequitinhonha e Norte de Minas, nome pelo qual se atende a Outra Minas, ou melhor os "Gerais das Minas", se no Sul são a mineração a riqueza, no Norte são os gerais, ou seja, o cerrado com seus frutos e vales que garantem o sustento de milhares de famílias que dela dependem fortemente para sobreviver.
NO ALTO RIO PARDO, se concentra um grande número de famílias e comunidades geralmente rurais que vivem da exploração sustentável dos frutos e plantas e recursos do cerrado. Rio Pardo de Minas, Indaiabira e Taiobeiras são exemplos claros destes movimentos culturais.
A importância do cerrado é tão grande neste região que em Taiobeiras - MG, é realizada todo ano no mês de fevereiro a Festa do Pequi, já tradicional, esta festa visa a conscientização da preservação do Cerrado, a festa por sua vez é realizada na comunidade Lagoa Grande, zona rural, nesta região, onde os moradores chamam de "Gerais" há uma grande concentração de pequizeiros que fazem desta região o "Planalto dos Pequis", nela no período de colheita da fruta do cerrado (o Ouro do Cerrado) centenas de famílias vivem da colheita e venda deste fruto tanto para a cidade, como para todo o Norte de minas, em especial em Montes Claros.
Mas o eucalipto, promessa de desenvolvimento para a região, quase destruiu o cerrado e ouro de sua terra, o pequi, com a freiada do desmatamento, hoje os pequizeiros são protegidos por lei no município de Taiobeiras, o que impede teoricamente a sua derrubada, exceto em caso de transtorno. Infelizmente nos outros municípios da região, o pequizeiro não é protegido e consequentemente derrubado. Também outras árvores, plantas, fauna e frutos do cerrado deveriam ser PROTEGIDOS POR LEI, para sua preservação.
Os geraiseiros são pessoas simples, sertanejas, mineiras, com cultura mestiça do Nordeste brasileiro, um jeito de ser genuíno que vive as ameaças do desmatamento e roubo de sua identidade, este povo que vive no Norte de Minas, têm cultura quilombola, indígena, sertaneja, cafuza, e nordestina, misturada com um jeito de ser extremamente mineiro: pão de queijo, ver o dia passar com calma, visitas aos amigos e vizinhos, prosa na praça, cidades tranquilas, pequenas e serenas, com igreja e praça central povoada de feiras livres que alimentam os homens da cidade e sustentam os homens do campo. Casas populares, brejos infindos, pobreza e simplicidade, natureza que resiste a seca e não se cansa de pedir chuvas. Gente esquecida e desprezada por não ser no nordeste brasileiro não recebe a mesma atenção que esta, os programas, recursos e obras do governo chegam em migalhas que não fazem progresso nessa região.
Daí vêm o problema do desmatamento que tira o sustento de um sem número de famílias que dependem diretamente do Cerrado para sobreviver, a estes que transformam o cerrado em seu modo de vida sem desmatá-lo, mas amando-o e agradecendo com simplicidade à Deus que o fez, este povo norte-mineiro (mas que não são todos os norte-mineiros) é chamado de GERAISEIRO, ou seja, vive dos Gerais.
Os Gerais é o nome dado pelos mineiros em especial os do Vale do Jequitinhonha e Norte de Minas, nome pelo qual se atende a Outra Minas, ou melhor os "Gerais das Minas", se no Sul são a mineração a riqueza, no Norte são os gerais, ou seja, o cerrado com seus frutos e vales que garantem o sustento de milhares de famílias que dela dependem fortemente para sobreviver.
NO ALTO RIO PARDO, se concentra um grande número de famílias e comunidades geralmente rurais que vivem da exploração sustentável dos frutos e plantas e recursos do cerrado. Rio Pardo de Minas, Indaiabira e Taiobeiras são exemplos claros destes movimentos culturais.
A importância do cerrado é tão grande neste região que em Taiobeiras - MG, é realizada todo ano no mês de fevereiro a Festa do Pequi, já tradicional, esta festa visa a conscientização da preservação do Cerrado, a festa por sua vez é realizada na comunidade Lagoa Grande, zona rural, nesta região, onde os moradores chamam de "Gerais" há uma grande concentração de pequizeiros que fazem desta região o "Planalto dos Pequis", nela no período de colheita da fruta do cerrado (o Ouro do Cerrado) centenas de famílias vivem da colheita e venda deste fruto tanto para a cidade, como para todo o Norte de minas, em especial em Montes Claros.
Mas o eucalipto, promessa de desenvolvimento para a região, quase destruiu o cerrado e ouro de sua terra, o pequi, com a freiada do desmatamento, hoje os pequizeiros são protegidos por lei no município de Taiobeiras, o que impede teoricamente a sua derrubada, exceto em caso de transtorno. Infelizmente nos outros municípios da região, o pequizeiro não é protegido e consequentemente derrubado. Também outras árvores, plantas, fauna e frutos do cerrado deveriam ser PROTEGIDOS POR LEI, para sua preservação.
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